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A Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos é única na América Latina e Caribe, e recebe uma média de 2.500 denúncias (totais) por dia envolvendo páginas contendo evidências dos crimes de Ponografia Infantil ou Pedofilia, Racismo, Neonazismo, Intolerância Religiosa, Apologia e Incitação a crimes contra a vida, Homofobia e maus tratos contra os animais.

Para realizar este trabalho, foi desenvolvido um sistema automatizado de gestão de denúncias, baseado em Software Livre, que permite ao internauta acompanhar, em tempo real, cada passo do andamento da denúncia realizada por meio da Central Nacional de Denúncias. Do total de denunciantes, 99% escolhem a opção de realizar a denúncia anonimamente. E ao 1% restante é garantido total e completo anonimato.

O projeto representa a resposta brasileira a um esforço internacional, que reúne atualmente 22 países empenhados em coibir o uso indevido da Internet para a prática de crimes contra os Direitos Humanos. Conheça a rede internacional INHOPE!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

SEU MELHOR AMIGO É UM PSICOPATA?


Leia esse texto e conheça um pouco mais sobre essa patologia, todo cuidado é bem vindo, na net ou na vida real.

Boa leitura!

Zumbis

Se você estivesse indo comprar cerveja perto de casa e se desse conta que esqueceu a carteira, o que faria? Em vez de voltar para buscar dinheiro, um psicopata da Califórnia preferiu catar um pedaço de pau, bater num homem e levar o dinheiro dele. Também tem o caso de uma mulher que deixou a filha de 5 anos ser estuprada pelo namorado. Perguntada por que deixou aquilo acontecer, ela disse: “Eu não queria mais transar, então deixei que ele fosse com a minha filha.”

Eis mais um traço psicopático. “Eles tratam as pessoas como coisas”, afirma o psiquiatra Sérgio Paulo Rigonatti, do Instituto de Psiquiatria do HC. Isso acontece porque eles simplesmente não assimilam emoções. Para entender isso melhor, vamos dar um passeio pelo inferno.

Corpos decapitados, crianças esquálidas com moscas nos olhos, torturas com eletrochoque, gemidos desesperados. Só de imaginar cenas assim, a reação de pessoas comuns é ter alterações fisiológicas como acelerar as batidas do coração, intensificar a atividade cerebral e enrijecer os músculos. Em 2001, o psiquiatra Antônio Serafim colocou presos de São Paulo para assistir a cenas assim. Cada um ouvia, por um fone, sons desagradáveis, como gritos de desespero. “Os criminosos comuns tiveram reações físicas de medo”, diz ele. “Já os identificados como psicopatas não apresentaram sequer variação de batimento cardíaco.”

Mais: uma série de estudos do Instituto de Neurociência Cognitiva, nos EUA, mostrou que psicopatas têm dificuldade em nomear expressões de tristeza, medo e reprovação em imagens de rostos humanos. “Outros 3 estudos ligaram psicopatia com a falta de nojo e problemas em reconhecer qualquer tipo de emoção na voz das pessoas”, afirma Blair.

É simples: assim como daltônicos não conseguem ver cores, psicopatas são incapazes de enxergar emoções. Não as enxergam nem as sentem, pelo menos não do mesmo jeito que os outros fazem. Em vez disso, eles só teriam o que os psiquiatras chamam de proto-emoções – sensações de prazer, euforia e dor menos intensas que o normal. “Isso impede os psicopatas de se colocar no lugar dos outros”, diz Hilda Morana.

Um dos pacientes entrevistados por Hare confirma: “Quando assaltei um banco, notei que uma caixa começou a tremer e a outra vomitou em cima do dinheiro, mas não consigo entender por quê”, disse. “Na verdade, não entendo o que as pessoas querem dizer com a palavra ‘medo’ ”.

No livro No Ventre da Besta – Cartas da Prisão, o escritor americano Jack Abbott descreve com honestidade o que acontece na sua cabeça de psicopata: “Existem emoções que eu só conheço de nome. Posso imaginar que as tenho, mas na verdade nunca as senti”.

É como se eles entendessem a letra de uma canção, mas não a música. Esse jeito asséptico de ver o mundo faz com que um psicopata consiga mentir sem ficar nervoso, sacanear os outros sem sentir culpa e, em casos extremos, retalhar um corpo com o mesmo sangue-frio de quem separa as asinhas do peito de um frango assado.

Cérebros em curto

Ok, o problema central dos psicopatas é que eles não conseguem sentir emoções. Mas por que isso acontece? “A crença de que tudo é causado por famílias instáveis ou condições sociais pobres nos faz fingir que o problema não existe”, afirma Hare.

Para a neurologia, a coisa é mais objetiva: os “circuitos” do cérebro de um psicopata são fisicamente diferentes dos de uma pessoa normal. Uma descoberta importante foi feita pelo neuropsiquiatra Ricardo de Oliveira-Souza e pelo neurologista Jorge Moll Neto, pesquisador do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos dos EUA. Em 2000, os dois identificaram, com imagens de ressonância magnética, as partes do cérebro ativadas quando as pessoas fazem julgamentos morais. Os participantes da pesquisa tiveram o cérebro mapeado enquanto decidiam se eram certas ou erradas frases como “podemos ignorar a lei quando necessário” ou “todos têm o direito de viver”, além de outras sem julgamento moral, como “pedras são feitas de água”. A maioria dos voluntários ativou uma área bem na testa, chamada Brodmann 10, ao responder às perguntas.

E aí vem o pulo-do-gato: a dupla repetiu o estudo em 2005 com pessoas identificadas como psicopatas, e descobriu que elas ativam menos essa parte do cérebro. Daí a incompetência que os sujeitos com transtorno anti-social têm para sentir o que é certo e o que é errado. Agora, resta saber se essas deficiências vêm escritas no DNA ou se surgem depois do nascimento.

Hoje, se sabe que boa parte da estrutura cerebral se forma durante a vida, sobretudo na infância. Mas cientistas buscam uma causa genética porque a psicopatia parece surgir independentemente do contexto ou da educação. “Nascem tantos psicopatas na Suécia ou na Finlândia quanto no Brasil”, afirma Hilda Morana. “Os pais costumam se perguntar onde foi que erraram.” A impressão é que psicopatas nasceram com o problema. “Eles também surgem em famílias equilibradas, são irmãos de pessoas normais e deixam seus pais perplexos”, afirma Oliveira-Souza.

James Blair vai pela mesma linha: “Estudos com pessoas da mesma famíla, gêmeos e filhos adotados indicam que o comportamento dos psicopatas e as disfunções emocionais são coisas hereditárias”, afirma.
Guilherme não é um assassino como o Maníaco do Parque ou o Chico Picadinho. Mas todos eles sofrem do mesmo problema: uma total ausência de compaixão, nenhuma culpa pelo que fazem ou medo de serem pegos, além de inteligência acima da média e habilidade para manipular quem está em volta. A gente costuma chamar pessoas assim de monstros, gênios malignos ou coisa que o valha. Mas para a Organização Mundial da Saúde (OMS), eles têm uma doença, ou melhor, deficiência. O nome mais conhecido é psicopatia, mas também se usam os termos sociopatia e transtorno de personalidade anti-social.

Com um nome ou outro, não se trata de raridade. Entre os psiquiatras, há consenso quanto a estimativas surpreendentes sobre a psicopatia. “De 1% a 3% da população tem esse transtorno. Entre os presos, esse índice chega a 20%”, afirma a psiquiatra forense Hilda Morana, do Instituto de Medicina Social e de Criminologia do Estado de São Paulo (Imesc). Isso significa que uma pessoa em cada 30 poderia ser diagnosticada como psicopata. E que haveria até 5 milhões de pessoas assim só no Brasil. Dessas, poucas seriam violentas. A maioria não comete crimes, mas deixa as pessoas com quem convive desapontadas. “Eles andam pela sociedade como predadores sociais, rachando famílias, se aproveitando de pessoas vulneráveis e deixando carteiras vazias por onde passam”, disse à SUPER o psicólogo canadense Robert Hare, professor da Universidade da Colúmbia Britânica e um dos maiores especialistas no assunto.
Os psicopatas que não são assassinos estão em escritórios por aí, muitas vezes ganhando uma promoção atrás da outra enquanto puxam o tapete de colegas. Também dá para encontrá-los de baciada entre políticos que desviam dinheiro de merenda para suas contas bancárias, entre médicos que deixam pacientes morrer por descaso, entre “amigos” que pegam dinheiro emprestado e nunca devolvem… Lendo esta reportagem, não se surpreenda se você achar que conhece algum. Certamente você já conheceu.

Amigo da onça


O psicólogo Robert Hare tinha acabado de sair da faculdade, na década de 1960, quando arranjou um emprego no presídio de Vancouver. Função: atender os presos com problemas e montar diagnósticos de sanidade para pedidos de condicional. Lá conheceu o simpático Ray, um dos presos. Era um sujeito legal, contava histórias envolventes e tinha um sorriso que deixava qualquer um confortável. Como o sujeito parecia aplicado e dedicado a ter uma vida correta depois da prisão, o doutor resolveu ajudá-lo em pedidos de transferência para trabalhos melhores na cadeia, tipo a cozinha e a oficina mecânica. Os dois ficaram amigos. Mas Ray não era o que parecia. Hare descobriu que o homem usava a cozinha para produzir álcool e vender aos colegas. Os funcionários do presídio também alertaram o psicólogo dizendo que ele não tinha sido o primeiro a ser ludibriado pelo “gente boa” Ray. E que a falta de escrúpulos do preso não tinha limites. Pouco depois, Hare sentiu isso na pele: teve os freios de seu carro sabotados pelo “amigo” presidiário.

Ray não era único ali. Boa parte de seus colegas no presídio de Vancouver era formada por sujeitos alegres, comunicativos e cheios de amigos que também eram egocêntricos, sem remorso e não mudavam de atitude nem depois de semanas na solitária. Nas prateleiras sobre doenças mentais, havia várias descrições parecidas. O francês Philip Pinel, um dos pais da psiquiatria, escreveu no século 18 sobre pessoas que sofriam uma “loucura sem delírio”. Mas o primeiro estudo para valer sobre psicopatia só viria em 1941, com o livro The Mask of Sanity (“A Máscara da Sanidade”, sem tradução para o português), do psiquiatra americano Hervey Cleckley. Ele dedica a obra a um problema “conhecido, mas ignorado” e cita casos de pacientes com charme acima da média, capacidade de convencer qualquer um e ausência de remorso. Com base nesses estudos, Robert Hare passou 30 anos reunindo características comuns de pessoas assim, até montar sua escala Hare, o método para reconhecer psicopatas mais usado hoje.

Trata-se de um questionário com perguntas sobre a vida do sujeito, feito para investigar se ele tem traços de psicopatia. Seja como for, não é fácil identificar um. Psicopatas não têm crises como doentes mentais: o transtorno é constante ao longo da vida. Outras funções cerebrais, como a capacidade de raciocínio, não são afetadas. Algumas características, no entanto, são evidentes.

Segredos e mentiras


Atributo número 1: mentir. Todo mundo mente, mas psicopatas fazem isso o tempo todo, com todo mundo. Inclusive com eles mesmos. São capazes de dizer “Já saltei de pára-quedas” e, logo depois, “Nunca andei de avião”, sem achar que existe uma grande contradição aí. Espertos, não se contentam só em dizer que são neurocirurgiões, por exemplo, sem nunca ter completado o colegial: usam e abusam de termos técnicos das profissões que fingem ter. Se o sujeito finge ser advogado, manda ver nos “data venias” da vida. Se diz que estudou filosofia, vai encher o vocabulário de expressões tipo “dialética kantiana” sem fazer idéia do que isso significa. Sim, eles são profissionais da lorota.

“Depois que descobri as mentiras que ele me contou, passei um tempo me perguntando como tinha sido tão burra para acreditar naquilo”, diz a professora carioca Ana*. Há 9 anos, ela conheceu um cara incrível. Ele dizia que, com apenas 27 anos, era diretor de uma grande companhia e que, por causa disso, viajava sempre para os EUA e para a Europa. Atencioso e encantador, Cláudio era o genro que toda sogra queria ter. “Em 5 meses, a gente estava quase(casando. Então a mãe dele revelou que era tudo mentira, que o filho era doente, enganava as pessoas desde criança e passava por um tratamento psiquiátrico.”

Ana largou Cláudio e foi tocar a vida. Mas nem sempre quem passa pelas mãos de um psicopata “pacífico” tem tempo para reorganizar as coisas. Que o digam as pessoas que cruzaram o caminho de Alessandro Marques Gonçalves. Formado em direito, ele resolveu fingir que era médico. E levou esse delírio às últimas conseqüências: forjou documentos e conseguiu trabalho em 3 grandes hospitais paulistas. Enganou pacientes, chefes e até a mulher, que espera um filho dele e não fazia idéia da fraude. Desmascarado em fevereiro de 2006, Alessandro aleijou pelo menos 23 pessoas e é suspeito da morte de 3.

“Ele usa termos técnicos e fala com toda a naturalidade. Realmente parece um médico”, diz o delegado André Ricardo Hauy, de Lins, que o interrogou. “Também acha que não está fazendo nada de errado e diz, friamente, que queria fazer o bem aos pacientes.” Quando foi preso, Alessandro não escondeu a cabeça como os presos geralmente fazem: deixou-se filmar à vontade.

“O diagnóstico de transtorno anti-social depende de um exame detalhado, mas dá para perceber características de um psicopata nesse falso médico. É que, além de mentir, ele mostra ausência de culpa”, afirma o psiquiatra Antônio de Pádua Serafim, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

E esse é um atributo-chave da mente de um psicopata: cabeça fresca. Nada deixa esses indivíduos com peso na consciência. Fazer coisas erradas, todo mundo faz. Mas o que diferencia o psicopata do “todo mundo” é que um erro não vai fazer com que ele sofra. Sempre vai ter uma desculpa: “Um cara que matou 41 garotos no Maranhão, Francisco das Chagas, disse que as vítimas queriam morrer”, conta Antônio Serafim.

Justamente por achar que não fazem nada de errado, eles repetem seus erros. “Psicopatas reincidem 3 vezes mais que criminosos comuns”, afirma Hilda Morana, que traduziu e adaptou a escala Hare para o Brasil. “Tem mais: eles acham que são imunes a punições.” E isso vale em qualquer situação. Até na hora de jogar baralho.

Foi o que mostrou o psicólogo americano Joe Newman num experimento em 1987. No laboratório, havia 4 montes de cartas. Sem que os jogadores soubessem, um deles estava cheio de cartas premiadas. Ou seja: quem escolhesse aquele monte ganhava mais dinheiro e continuava no jogo. Aos poucos, porém, a quantidade de cartas boas rareava, até que, em vez de dar vantagem, escolher aquele monte passava a dar prejuízo. Pessoas comuns que participaram da pesquisa logo perceberam a mudança e deixaram de apostar nele. Psicopatas, porém, seguiram tentando obter a recompensa anterior. “Pessoas comuns mudam de estratégia quando não obtêm recompensa”, afirma o neurocientista James Blair, autor do livro The Psychopath – Emotion and the Brain (“O Psicopata – Emoção e o Cérebro”, sem edição brasileira). “Mas crianças e adultos com tendências psicopáticas continuam a ação mesmo sendo repetidamente punidos com a perda de pontos.”

Psicopatas não aprendem com punições. Não adianta dar palmadas neles.

Além disso, psicopata que se preze se orgulha de suas mancadas. Esse sujeito pode ser o marido que trai a mulher e se gaba para os amigos. Ou coisa pior. Veja o caso do promotor de eventos Michael Alig. Querido por todos, ele difundiu a cultura clubber em Nova York, organizando festas itinerantes. E em 1996 ele matou um amigo em casa. Quando o corpo começou a feder, retalhou-o e jogou os pedaços no rio Hudson. Dias depois, em um programa de TV, Alig simplesmente descreveu o assassinato, todo pimpão. Os jornalistas acharam que era só uma brincadeira besta, claro. Dias depois, a polícia achou o corpo do amigo de Alig no rio. Ele foi condenado a 20 anos de prisão – sem perder a pose.

Isso é lugar-comum entre os psicopatas. O próprio psiquiatra Antônio Serafim está acostumado com relatos grandiosos de carnificinas: “Quando você pergunta sobre a destreza com que cometeram os crimes, eles contam detalhes dos assassinatos, cheios de orgulho.”

Cobras de terno

Mesmo quem defende uma origem 100% genética para a psicopatia não descarta a importância do ambiente. A criação, nessa história, seria fundamental para determinar que tipo de psicopata um camarada com tendência vai ser.

“Fatores sociais e práticas familiares influenciam no modo como o problema será expresso no comportamento”, afirma Rigonatti. Por exemplo: psicopatas que cresceram sofrendo ou presenciando agressões teriam uma chance bem maior de usar sua “habilidade” psicopática para matar pessoas.

Um bom exemplo desse tipo é o americano Charles Manson. Filho de uma prostituta alcoólatra e dono de uma mente pra lá de sociopata, transformou um punhado de hippies da Califórnia em um grupo paramilitar fanático nos anos 70. Manson foi responsável pela carnificina na casa do cineasta Roman Polanski. Entre os 5 mortos, estava a atriz Sharon Tate, mulher do diretor e grávida de 8 meses. Detalhe: ele nem sequer participou da ação. Só usou sua capacidade de liderança para convencer um punhado de seguidores a realizar o massacre.

Já os que vêm de famílias equilibradas e viveram uma infância sem grandes dramas teriam uma probabilidade maior de se transformar naqueles que mentem, trapaceiam, roubam, mas não matam. Mais de 70% dos psicopatas diagnosticados são desse grupo, mas não há motivo para alívio. Psicopatas infiltrados na política, em igrejas ou em grandes empresas podem fazer estragos ainda piores.

Exemplos não faltam. O político absurdamente corrupto que é adorado por eleitores, cativa jornalistas durante entrevistas, não entra em contradição nem parece sentir culpa por ter recheado suas contas bancárias com dinheiro público é um. O líder religioso que enriquece à custa de doações dos fiéis é outro. E por aí vai.

“Eles costumam se dar bem em ambientes pouco estruturados e com pessoas vulneráveis. Agem como cartomantes, pais de santo, líderes messiânicos”, afirma Oliveira-Souza. Psicopatas não tão fanáticos, mas com a mesma falta de escrúpulos, também estão em grandes empresas, sugando dinheiro e tornando a vida dos colegas um inferno.

A habilidade para mentir despudoradamente sem levantar suspeitas faz com que eles se dêem bem já nas entrevistas de emprego. O charme que eles simulam ajuda a conquistar a confiança dos chefes e a pressionar para que colegas que atrapalham sua ascensão profissional acabem demitidos. Não raro, costumam ocupar os cargos hierárquicos mais altos.

O psicólogo ocupacional Paul Babiak cita o exemplo de Dave, um executivo de uma empresa americana de tecnologia. Logo na primeira semana, o chefe notou que ele gastava mais tempo criando picuinhas entre os funcionários do que trabalhando e plagiava relatórios sem medo de ser pego. Quando o chefe recomendou sua demissão, Dave foi reclamar aos chefes do seu chefe. Com sua lábia, conseguiu ficar dois anos na empresa, sendo promovido duas vezes, até causar um rombo na firma e sua máscara cair. “Certamente há mais psicopatas no mundo dos negócios que na população em geral”, diz o psiquiatra Hare, que escreveu com Babiak o livro Snakes in Suits – When Psychopaths Go to Work (“Cobras de Terno – Quando Psicopatas vão Trabalhar”, inédito no Brasil). Para ele, sociopatas corporativos são responsáveis por escândalos como o da Enron, em 2002, quando a empresa americana mentiu sobre seus lucros para bombar preços de ações. “O poder e o controle sobre os outros tornam grandes empresas atraentes para os psicopatas”, diz.

O que fazer?

Seja nas empresas, nas ruas, ou numa casinha de sapê, nossos amigos com transtorno anti-social são tecnicamente incapazes de frear seus impulsos sacanas. Mas, para os psiquiatras, essa limitação não significa que eles não devam ser responsabilizados pelo que fazem. “Psicopatas têm plena consciência de que seus atos não são corretos”, afirma Hare. “Apenas não dão muita importância para isso.” Se cometem crimes, então, devem ir para a cadeia como os outros criminosos.

Só que até depois de presos psicopatas causam mais dores de cabeça que a média dos criminosos. Na cadeia, tendem a se transformar em líderes e agir no comando de rebeliões, por exemplo. “Mas nunca aparecem. Eles sabem como manter suas fichas limpas e acabam saindo da prisão mais cedo”, diz Antônio de Pádua Serafim.

Por conta disso, a psiquiatra forense Hilda Morana foi a Brasília em 2004 tentar convencer deputados a criar prisões especiais para psicopatas. Conseguiu fazer a idéia virar um projeto de lei, que não foi aprovado. Nas prisões brasileiras, não há procedimento de diagnóstico de psicopatia para os presos que pedem redução da pena. “Países que aplicam o diagnóstico têm a reincidência dos criminosos diminuída em dois terços, já que mantêm mais psicopatas longe das ruas”, diz ela. Tampouco há procedimentos para evitar que psicopatas entrem na polícia – uma instituição teoricamente tão atraente para eles quanto as grandes empresas. Também não há testes de psicopatia na hora de julgar se um preso pode partir para um regime semi-aberto. Nas escolas, professores não estão preparados para reconhecer jovens com o transtorno.

“Mesmo dentro da psiquiatria existe pouca gente interessada no assunto, já que os psicopatas não se reconhecem como tal e dificilmente vão mudar de comportamento durante a vida”, diz o psiquiatra João Augusto Figueiró, de São Paulo. Também não existem tratamentos comprovados nem remédios que façam efeito. Outro problema: quando levados a consultórios, os psicopatas acabam ficando piores. Eles adquirem o vocabulário dos especialistas e se munem de desculpas para justificar seu comportamento quando for necessário. Diante da falta de perspectiva de cura, quem convive com psicopatas no dia-a-dia opta por vigiá-los o máximo possível. É o que faz a dona-de-casa Norma, do Guarujá, com o filho Guilherme. “Enquanto eu e o pai dele estivermos vivos, podemos tomar conta”, diz. “Mas… e depois?”

“Ele mentia muito. Armava um teatro para nos transformar em culpados. Não tinha apego nem responsabilidade. Não evitava falar coisas que deixassem os outros magoados. Nunca pensou que, se fizesse alguma coisa ruim, os pais ficariam bravos. Na escola, ele não obedecia a ordens. Se não queria fazer a lição, não tinha ninguém que o convencesse. A inteligência dele até era acima da média, mas um mês ele tirava 10 em tudo e no outro tirava 0. Dos 3 aos 25 anos, ele rodou comigo por psicólogos. Foi uma busca insana. Começamos a tratar pensando que era hiperatividade, ele tomou antidepressivos e outros remédios. Nada deu certo. Pessoas como o meu filho conseguem manipular psicólogos com facilidade. E os pais se tornam os grandes culpados. Quando descobri o problema, com uma psiquiatra, foi uma luz para mim. Hoje sei que pessoas como ele inventam um mundo na cabeça. É um sofrimento para os pais que convivem com crianças ou com adultos assim. Hoje, temos que vigiá-lo e carregá-lo pela mão para tudo que é canto. Senão, ele rouba coisas ou arma histórias. Fica 3 meses em cada emprego e pára, diz que não está bom. O problema nunca é com ele, sempre os outros é que estão errados. Eu ainda torço para que tenha um remédio, porque viver assim é muito ruim. Se está tudo bem agora, você não sabe qual vai ser a reação daqui a 5 minutos. É como uma bomba relógio, uma panela de pressão que vai explodir. Nunca dá pra saber exatamente o que ele pensa nem para acreditar em alguma coisa que ele promete. Às vezes penso que deveriam criar uma sociedade paralela só para sociopatas, mas uns matariam os outros, com certeza. Para não correr o risco de botar no mundo outra pessoa dessas, convencemos nosso filho a fazer vasectomia. Dói muito dizer que seu filho é um psicopata, mas fazer o quê? Matar você não pode. Tem que ir convivendo na esperança de que um dia a medicina dê conta de casos assim.”

*Depoimento de Norma, 50 anos, dona-de-casa do Guarujá (SP), mãe de Guilherme, 28, diagnosticado como psicopata.

Charme

Tem facilidade em lidar com as palavras e convencer pessoas vulneráveis. Por isso, torna-se líder com freqüência. Seja na cadeia, seja em multinacionais.

Inteligência

O QI costuma ser maior que o da média: alguns conseguem se passar por médico ou advogado sem nunca ter acabado o colegial.

Ausência de culpa

Não se arrepende nem têm dor na consciência. É mestre em botar a culpa nos outros por qualquer coisa. Tem certeza de que nunca erra.

Espírito sonhador

Vive com a cabeça nas nuvens. Mesmo se a situação do sujeito estiver miserável, ele só fala sobre as glórias que o futuro lhe reserva.

Habilidade para mentir

Não vê diferença entre sinceridade e falsidade. É capaz de contar qualquer lorota como se fosse a verdade mais cristalina.

Egoísmo

Faz suas próprias leis. Não entende o que significa “bem comum”. Se estiver tudo ok para ele, não interessa como está o resto do mundo.

Frieza

Não reage ao ver alguém chorando e termina relacionamentos sem dar explicação. Sabe o cara que “foi comprar cigarro e nunca mais voltou?” Então.

Parasitismo

Quando consegue a confiança de alguém, suga até a medula. O mais comum é pedir dinheiro emprestado e deixar para pagar no dia 31 de fevereiro.

The Psychopath - James Blair e outros, Blackwell, EUA, 2006

Without Conscience - Robert Hare, Guilford, EUA,1993

The Sociopath Next Door - Martha Stout, Broadway, EUA, 2005

Fonte: Superinteressante

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O MUNDO DOS HACKERS E COMO PROTEGER-SE DELES



No jargão da informática, hacker é um termo digno. O que é um hacker? Não existe tradução. A mais próxima adaptação seria "fuçador" e o verbo to hack, "fuçar". Hacker era o termo usado pelos estudantes do MIT para designar aqueles que "fuçavam" nos computadores da Universidade além dos limites de uso. O hacker difere do Guru, que já sabe tudo. Ele quer é descobrir como mexer com tudo (o contrário do usuário comum, que não tem remorso de usar um micro Pentium para escrever cartas durante o expediente). Não teme vírus de computador. O interessante até seria escrever um, mas não para difundir, só exibir para colegas.

Não dá para definir o que é realmente um hacker. Mas em qualquer sala de computação existem aqueles que vão para trabalhar, aqueles que vão para aprender e aqueles que vão para se divertir. O hacker faz tudo isso e ainda mais alguma coisa, um algo mais que não dá para se definir.

O contato constante com o computador e a vontade de fazer com que ele o obedeça faz surgir o indivíduo "fuçador", que despreza a idéia de freqüentar um curso ou pagar a um profissional para que o ensine a usar um programa. Alguns fazem dessa facilidade com a máquina uma profissão e mudam de ramo. A vontade de explorar este universo eletrônico transforma o indivíduo.

Qualquer pessoa que tenha pelo menos lutado para aprender uma linguagem de computação (PASCAL, C++, ASSEMBLER, etc.) pode entender o que é o prazer de ver um programa funcionando direitinho. A denominação não importa. O que importa é conseguir fazer a coisa funcionar com o mínimo de ajuda possível ou fazê-la funcionar além do que os outros esperariam conseguir, como quando se consegue fazer o programa fazer algo que normalmente não faria. Ou melhor dizendo, dominar o programa.

Tentando definir, os hackers são basicamente feras da informática que adoram aprender como os sistemas funcionam externa e principalmente internamente. Algumas pessoas os definem como desordeiros e pessoas más, mas na verdade os verdadeiros hackers não são anjos, mas não saem por aí invadindo outros sistemas, causando danos ou espionando as informações dos outros. Não há magia no que eles fazem. A maioria das informações podem ser encontradas aqui mesmo na Internet. É só você realmente começar a procurar e se informar!

Resumidamente, segundo o "The New Hacker's Dictionary", hacker é um indivíduo que adora explorar os detalhes de sistemas programáveis e ampliar suas habilidades, em oposição à maioria dos usuários que prefere aprender apenas o mínimo necessário, um indivíduo que desenvolve programas com entusiasmo (e até de forma obsessiva) ou que prefere programar a se preocupar com os aspectos teóricos da programação. Porém alguns consideram o hacker como um indivíduo malicioso e intruso que tenta obter acesso a informações confidenciais através de espionagem. Daí os termos hacker de senha, hacker de rede.

É preferível ser chamado de hacker pelos outros a se intitular um hacker. Os hackers consideram-se uma elite (um privilégio baseado na habilidade), embora recebam com alegria os novos membros. Eles sentem, entretanto, uma certa satisfação egocêntrica em serem identificados como hackers (mas se você tentar ser um deles e não consegue, é considerado falso).

O hacker que se dedica a roubar arquivos ou destruir dados é chamado cracker, esses sim são perigosos. Algumas pessoas definem o cracker como o hacker mau, outras definem como quebradores de segurança. Quebram senhas de provedores, programas shareware, senhas de proteção de jogos e etc. Usam o conhecimento para na maioria das vezes prejudicar e se sair bem.

Newbie é o novato na rede. Ele é "novo no pedaço", e se mete em lugares que não devia, faz perguntas que não deve... Mas isso não seria uma atitude lammer. É uma atitude ingênua. Mas aquele cara que entra num chat com nick de "newbie", é um otário querendo dar uma de ingênuo... Por mais que o cara seja ingênuo, ele não vai entrar na sala com isso estampado na cara.

Lammer é na verdade otário em inglês. Cada um acha uma pessoa otário por um motivo. Mas nesse caso, o cara é otário, porque enche a paciência dos outros, anuncia aos quatro cantos as besteiras que faz, e se acha o máximo. É ou não uma atitude de um otário!? Costuma-se pensar também, que lammer é um hacker iniciante, um aprendiz. Um lammer é julgado lammer, por suas atitudes, e não por seus conhecimentos. E não se deve confundir um lammer com um newbie. Coitado do newbie, ele não sabe que certas perguntas não se faz. Algumas pessoas são tão lammers, que chegam ao ponto de sacanear pessoas com nicks (no caso de chats) de: Iniciante Hacker, Aprendiz de hacker..., e tem a cara-de-pau de dizer: "Odeio aprendizes!!!". Puxa, ninguém nasce sabendo. Lembre-se: "Um lammer é julgado por suas atitudes, não pelo que ele sabe!". O cara pode ser o melhor do pedaço... saber de tudo, e mais um pouco, mas ainda assim, ser um lammer.

Wannabe é o principiante que aprendeu a usar alguns programas prontos para descobrir senhas ou invadir sistemas (receitas de bolo), entrou num provedor de fundo de quintal e já acha que vai conseguir entrar nos computadores da Nasa.

Phreaker tem ótimos conhecimentos de telefonia e consegue inclusive fazer chamadas internacionais sem pagar, o que lhe permite desenvolver seus ataques a partir de um servidor de outro país.

Um hacker não precisa só de programas e dicas. Ele precisa de conhecimento. Ele tem que conhecer o terreno em que ele está pisando, entender o que está fazendo, para fazer direito. É tudo isso que precisa saber.

A ética hacker pode ser definida numa frase: "Veja tudo, aprenda tudo, não toque em NADA."


TIPOS DE HACKERS

Há diversos tipos de hackers. Confira a definição de cada um deles.

Lammer

É o iniciante que se acha o tal. Acabou de ganhar um micro, mal conhece sobre programação e já quer invadir os computadores do Pentágono. Normalmente são odiados pelos verdadeiros hackers.






Wannabe

É o principiante que aprendeu a usar algumas "receitas de bolo" (programas já prontos para descobrir senhas ou invadir sistemas).





Larva

Está se tornando um verdadeiro hacker. Já consegue desenvolver sua próprias técnicas para invadir sistemas.





Hacker

Tem conhecimentos reais de programação e de sistemas operacionais, principalmente o Unix o mais usado dos servidores da Internet. Conhece todas as falhas de segurança do sistema e procura achar novas. Desenvolve suas próprias técnicas e programas de invasão, e pode até desprezar as "receitas de bolo".





Cracker

É o "hacker do mal", que invade sistemas, rouba dados e arquivos , números de cartão de crédito, faz espionagem industrial, destrói dados.





Guru

O mestre supremo dos hackers. O sabe tudo.



Os 10 mandamentos da segurança!


Proteja o seu PC


1º Mandamento

Instale um antivírus e mantenha-o permanentemente atualizado. Não atualizar o antivírus é quase o mesmo que não o ter; Análise de Antivírus

2º Mandamento

Utilize um firewall para que possa filtrar o tráfego da Internet que entra e sai do seu computador; Análise de Firewalls

3º Mandamento

Esteja atento às atualizações de segurança que os fornecedores credíveis de software disponibilizam e aplique-as de acordo com as instruções que são fornecidas;

Proteja a sua informação

4º Mandamento

Não aceda¹ aos sites com informação pessoal ou confidencial/sensível, ou que lhe permitem realizar operações bancárias, através de links. Digite sempre o endereço completo do site a que pretende aceder¹ na respectiva barra;

5º Mandamento

Nunca forneça dados confidenciais ou pessoais através de mensagens de correio electrónico, ou qualquer outro meio, mesmo que a solicitação seja de fonte aparentemente legítima;

6º Mandamento

Não introduza elementos identificativos ou confidenciais em sites, sem confirmar que está num ambiente seguro. Verifique se o endereço começa por https:// seguido do nome correspondente ao site pretendido e se a página possui um cadeado na barra inferior ou superior do seu browser;

7º Mandamento

Não abra mensagens de correio electrónico sem garantir a identidade do remetente e confirmar o assunto. Caso duvide da origem da mensagem de correio electrónico apague-a de imediato sem executar qualquer ficheiro ou anexo .EXE que conste da mesma;

Não se deixe enganar

8º Mandamento

Não se deixe iludir por ações de terceiros associadas ao que se designa por “engenharia social” ou “arte de enganar”, que utilizam “técnicas de sedução” para obtenção de informação de carácter pessoal e/ou confidencial (ex: passwords, números de identificação – BI, NFC), posteriormente utilizada indevidamente;

Utilize os seus Códigos de Acesso com critério

9º Mandamento

Não escolha códigos de identificação óbvios ou facilmente identificáveis (ex.: 111111;123456, password). Memorize-os e nunca os faculte a terceiros;

10º Mandamento

Defina passwords diferentes para aceder a sites seguros (ex.: Homebanking), e para sites que não requerem grandes preocupações de segurança.
¹ V.T.I 1.Concordar; assentir; aquiescer. Int. 2. Aquiescer em algo. [Conjug: 2 [aced]er]
Por: millenniumbcp.pt
Síntese, atualização e complemento: LastK/Equipe-invasão

Como fazer Downloads com Segurança

1. Só faça downloads se necessário. Baixar diversos arquivos disponíveis na internet apenas para testar ou ver como funcionam pode causar problemas desnecessários ao PC.
2. Mantenha sempre o sistema operacional atualizado. As atualizações geralmente referem-se a falhas de segurança e, por isso, as correções são importantes para impedir a ação de arquivos maliciosos adquiridos via download.
3. Mantenha um software antivírus instalado e sempre atualizado, além de usar outras soluções de segurança, como firewall e antispyware.
4. Se o download for feito através de um link, coloque o mouse sobre o endereço para verificar se está certo. Não clique em links nem baixe arquivos enviados por e-mails não-solicitados e de remetentes desconhecidos — um artifício muito utilizado pelos criminosos.
5. Procure sites de confiança, que pareçam idôneos, ou que foram indicados por outras pessoas. Um site cheio de banners, propagandas e links deve gerar suspeitas. Além disso, nunca clique nesses banners e propagandas.
6. Depois de baixar o arquivo, antes de abri-lo e executá-lo, faça uma verificação com o antivírus. Além disso, nunca execute ou abra o arquivo diretamente do download — peça sempre para “salvar como”, analisando-o em seguida com o antivírus.
7. Na hora de instalar um programa baixado pela internet, fique atento aos detalhes.Frases mal formuladas ou com erros de português durante as instruções de instalação devem causar desconfiança.
8. Fique atento a certas extensões de arquivos, como “.exe” e “.scr”. Nem todas elas são prejudiciais, mas são as mais visadas para golpes. Porém, elas não são as únicas utilizadas.
9. Caso seja infectado por algum arquivo baixado na internet, apagá-lo pode não resolver o problema — pior, pode deixar o usuário com uma falsa sensação de segurança. O recomendado é passar o antivírus. Caso ele não consiga eliminar a praga, deve-se entrar em contato com uma empresa de segurança.
10. Em seu local de trabalho, não baixe o arquivo e faça a instalação diretamente em um computador utilizado pelos funcionários — é provável que essa máquina tenha informações importantes. É bom testá-lo antes em outra máquina.

terça-feira, 19 de abril de 2011

ESSE BLOG FOI APROVADO - SELO


Olá, Leitor amigo!

Esse blog ganhou mais um selo, agradeço meu amigo Christian Brito 
http://pensadorlivre-bill.blogspot.com que foi quem me honrou com esse presente. 
Este selo é especial e apenas três blogs podem ganhar aqui minhas indicações:

Estes:


sábado, 16 de abril de 2011

PRECAUÇÕES PARA QUEM USA O SITE Be2 e TAGGED ! Mais um psicopata preso!

Hoje se trata de outro perfil, nesse caso o homem já está preso, porém é um aviso para que as pessoas tenham MTO CUIDADO ao entrarem em sites de relacionamento OU relacionarem-se virtualmente.

Esse é o Marcelo S

apareceu dia 09 de abril, no Jornal da Globo,
conquistava suas vitimas no TAGGED e ia ao encontro delas
em várias cidades do Brasil, onde as dopava,estuprava...e as roubava.
Esse foi preso....
(perfil no tagged -por favor repasse para suas amigas e seus amigos).
AS APARÊNCIAS ENGANAM... EXISTEM MUITOS PSICOPATAS NA NET.

http://www.tagged.com/profile.html?uid=5… 

REPASSEM PRA TODAS SUAS AMIGAS OU AMIGOS
______________________________________…

Rede de relacionamento Tagged cresce como uma praga
PUBLICIDADE
DIÓGENES MUNIZ
da Folha Online

A rede social Tagged, registrada na web desde 2004, não possui novidades ou atrativos. O site é uma mistura mal-acabada de Orkut com MySpace --os dois mais populares neste ramo de relacionamentos virtuais. A história da web passaria por cima do Tagged sem dar conta de sua existência, não fosse um fenômeno que faz o site crescer e ganhar usuários em progressão geométrica desde o final de 2006. 

O segredo do sucesso? O Tagged é uma praga virtual. Sua expansão vertiginosa se dá por meio de um poderoso e incômodo instrumento de agregar usuários: o spam. (A tempo: spams são malas diretas virtuais que atazanam a vida de qualquer pessoa que tente organizar sua caixa de e-mails de modo decente. Os "spammers" disparam de propagandas --como o clássico "aumente seu pênis!"-- a vírus).

sexta-feira, 8 de abril de 2011

MENTE ASSASSINA - COMO PROTEGER-SE DOS PSICOPATAS



Muito se tem estudado no sentido de se tentar compreender o que se passa nas cabeças dos criminosos, a ponto de fazê-los cometer suas atrocidades. No entanto, nada de concreto se apurou até hoje, infelizmente. Dezenas de pesquisas são feitas, principalmente nos USA e na Europa, mormente junto a criminosos presos, com o intuito de compreendê-los, e de entender seus motivos. Nada se sabe de concreto, ainda. Essas pesquisas porém, revelam alguns fatos paralelos – e surpreendentes.

Mente assassina

Numa dessas enquetes, realizada numa penitenciária norte-americana, ao ser entrevistado um homem que tinha assassinado, à pauladas, uma velhinha, perguntou-se a ele o porquê daquela atrocidade. Ele, simplesmente, respondeu que tinha feito aquilo porque gostava de fazer aquilo e ponto. No mais, o indivíduo parecia uma pessoa absolutamente normal, como todas as outras. Esse homem fez o que fez porque tem uma mente assassina. Não são simples causas sócio-econômicas que o fizeram um assassino. Ao que tudo indica, ele nasceu assassino – e não precisou usar uma arma de fogo para cometer seu hediondo crime.
Todos nós conhecemos casos de indivíduos que, sem mais nem menos (ou sob pretextos absolutamente ridículos) assassinaram suas famílias, pais, irmãos, cônjuges e filhos – e que continuam achando que aquilo que fizeram deveria mesmo ter sido feito, e que se pudessem fariam novamente! Esses indivíduos têm mente assassina.
Isso nos leva a crer, óbvia e claramente, que nem todos os crimes são feitos em decorrência daquelas clássicas condições sociais e econômicas desfavoráveis, como muitos analistas – imbuídos de uma visão apenasmente sociológica/antropológica (e de esquerda) – insistem em afirmar quando colocam, publicamente, o problema perante a sociedade. É claro que muitos crimes (talvez até a maioria deles) sejam decorrentes de fatores daquele tipo, mas não todos. Para se “aliviar” uma pessoa de seus pertences, não se precisa, para tal, torturá-la até a morte, não é verdade? Quem o faz tem mente assassina.

A escola da mídia

No entanto, há outro fator que agrava todo esse quadro, acirrando, nas mentes já previamente com tendências assassinas, a crueldade com que são perpetrados certos crimes. A mídia, principalmente a televisiva, motivada por insinuações pólíticas de esquerda, insiste em apresentar as classes mais abastadas da sociedade como os grandes vilões do mundo, compostas por indivíduos sem caráter, e que vivem explorando de forma cruel e desonesta as pessoas das classes sociais mais baixas. As novelas mostram, mais do que claramente isso, quando atribuem todas as más qualidades aos personagens mais ricos e as boas qualidades aos mais pobres – de uma forma geral.
Ora, esses exemplos, todos os dias sendo martelados através dos lares de toda a sociedade, mormente nos de baixa renda, pelo fato de a televisão ser um dos poucos recursos de laser que essas pessoas têm, acaba fazendo com que um certo sentimento de ódio contra os mais ricos se difunda e se enraíze nas mentes mais fracas ou desprevinidas daqueles que se identificam com os personagens mais humildes das tramas e, quase que imperceptivelmente, incute em suas mentes um sentimento de ódio contra seus diferentes mais bem aquinhoados pela sorte econômica.
Por outro lado, vê-se também nas novelas, os personagens de maior estatura social quase sempre acabando como vitimas, sendo desmascarados ou sucumbindo, de uma forma ou de outra, aos personagens menos favorecidos, como consequência de seus “crimes” e maus comportamentos. Dessa forma, também nas classes mais abastadas difunde-se um sentimento de indignação e raiva, muitas vezes até pela falsidade e pela forma equivocada, propositadamente, com que as novelas interpretam as ações dos mais sortudos.
«Nos de mente assassina, esse sentimento de ódio pode se transformar, na sequência de um crime, em atitudes cruéis de vingança.»
Um simples roubo pode ser transformado num massacre sanguinário sem a menor razão de ser.
A glamourização do criminoso como tendo de ser mau e implacável ao extremo também contribui para a deformação das mentes, mormente dos mais jovens, que ainda não têm condições de avaliar, corretamente, o que é certo e o que é errado, o que é ficção e o que é realidade.

Os psicopatas

Muitos criminosos, principalmente certos homicidas, são classificados pelos psiquiatras como psicopatas, ou mais especificamente: psicopatas sociais. Psicopata, de uma forma geral, é um indivíduo que tem suas próprias leis, e para quem uma pessoa não representa nada, literalmente. Para um psicopata, uma pessoa humana é o mesmo que uma barata. O psicopata tem uma clara consciência de sua condição, mas não consegue evitar seus impulsos. Se para, na mente de um desses indivíduos, conseguir um cigarro ele precisar assassinar um bebê, ele o faz sem o menor constrangimento ou remorso. O cigarro, para ele, é mais importante que a criança.
Se um psicopata está do lado da lei ele pode se tornar um bom policial, frio e calculista, mas também um “cavalo corredor”, ou seja, um exterminador – muitas vezes membro de um grupo de extermínio. Se do outro lado da lei, … bem, … nesse caso, todos nós sabemos o que acontece!
Esses indivíduos, os psicopatas sociais, estão por aí, à solta, aos montes, impunemente, pois comportam-se socialmente dentro da mais absoluta normalidade. De repente, entretanto, são acometidos de sua ânsia assassina e saem à cata de vítimas. Contra esse elementos não há condição social e econômica, nem educação, que dê jeito, por mais perfeitas que sejam essas coisas. Contra esses elementos, nós temos que nos precaver por conta própria.

MASSACRE EM ESCOLA NO RIO DE JANEIRO 


Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, responsável pelo ataque à Escola Municipal Tasso de Oliveira, nesta quinta-feira (7), em Realengo, na Zona Oeste do Rio, teve a casa toda periciada com a ajuda de dois irmãos dele, informou o Jornal Nacional (veja ao lado a reportagem, na íntegra).
O computador do jovem, principal peça de investigação, foi encontrado queimado. Segundo a polícia, ele tentou apagar as pistas.
A tragédia foi por volta das 8h30. Wellington entrou na escola e atirou em salas de aula lotadas. Segundo lista divulgada no início da noite, 12 crianças morreram. O atirador se matou, de acordo com a polícia (saiba como foi a tragédia).
A perícia realizada nesta tarde achou a casa totalmente destruída: móveis e eletrodomésticos foram quebrados. A casa fica perto da escola.
Nos arquivos da polícia, não há nenhuma queixa contra Wellington.
Os investigadores querem saber como um rapaz sem antecedentes criminais sabia manusear as armas. Ele usou dois revólveres: um de calibre 38 e outro de calibre 32 e estava com muita munição num cinturão. Ele usava um equipamento chamado de "speedloader", um dispositivo que ajudava a recarregar as armas rapidamente, de uma vez só.
A polícia está tentando descobrir como Wellington conseguiu as armas. O revólver 38 está com a numeração raspada, o que dificulta o rastreamento. Os investigadores localizaram a origem da outra arma, de calibre 32. O dono dela já morreu. O filho dele prestou depoimento e disse que o revólver tinha sido roubado há quase 18 anos.
Professores e testemunhas do massacre também foram ouvidos nesta quinta-feira na Delegacia de Homicídios.

Perfil do atirador
Wellington, que era ex-aluno da escola, nunca apresentou problemas no colégio. Ele cursou o ensino fundamental de 1999 a 2002. De acordo com a Secretaria de Educação, era bom estudante e nunca repetiu de ano. Também não há registros de mau comportamento na sala de aula.
Wellington era filho adotivo, caçula de cinco irmãos. O pai morreu há cinco anos e a mãe, há dois anos. Em 2008, ele trabalhou no almoxarifado de uma fábrica de salsichas. O jovem pediu demissão em agosto do ano passado. Segundo funcionários, ele era um jovem de poucas palavras.
O rapaz, considerado estranho pelos vizinhos, morou com a família em uma casa, na mesma rua da escola, cenário do massacre.
"Sempre tímido, aquele mesmo comportamento calado, nunca foi de ter amizade. Uma vez ou outra jogava bola aqui, mas era muito difícil. De uns tempos para cá nem isso", contou a vizinha Vanessa Nascimento.
"Ele saía e não falava com ninguém: era de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Não falava com ninguém. Era ele no mundo dele", relatou outra vizinha.
"Só curtia internet, como falava. Ele ficava só na internet, mais nada", comentou o vizinho Fábio dos Santos.
Há 8 meses, Wellington se mudou para outra casa, em Sepetiba, também na Zona Oeste do Rio. O imóvel foi herança do pai.
Segundo os vizinhos, desde que se mudou para o local, Wellington nunca foi visto com amigos ou namoradas. Ele andava sempre de cabeça baixa, mal cumprimentava as pessoas e chamava atenção por uma barba enorme que raspou há cinco dias. Os vizinhos também contam que ele seguia uma rotina de segunda a segunda: saía cedo de casa, voltava no fim da tarde, comprava um refrigerante numa mercearia e entrava pelo portão para ficar a noite no computador.
Um comerciante, que conhece a família há muito tempo, diz que apesar do temperamento fechado, Wellington nunca demonstrou agressividade.
"Nunca vi comportamento nenhum irregular, entendeu. Nunca vi", disse Marcos Alves.
A última vez que ele foi visto na rua foi há dois dias
Atirador deixou uma carta


O atirador deixou uma carta. Nela, citou Jesus, Deus e traçou planos para o próprio funeral. O rapaz disse que os impuros não poderiam tocá-lo sem usar luvas. Ele afirmou que era virgem, pediu o banhassem e o envolvessem num lençol branco que ele teria deixado no prédio, numa bolsa. E que só depois fosse colocado no caixão e enterrado ao lado da sepultura da mãe. Wellington disse que gostaria que um fiel seguidor de Deus orasse pedindo o perdão de Deus pelo o que ele fez e pediu que Jesus o despertasse do sono da morte para a vida. Em nenhum momento, o criminoso explica os motivos dos disparos.
"Esse rapaz, infelizmente, não é diferente de tantos outros assassinos. Eles têm um histórico parecido, uma ação parecida, em geral, se suicida no final. São indivíduos de baixa autoestima, indivíduos que voltam pra agredir o que supostamente eles entenderam que é um grupo que os rejeitou ou os ameaçou, então eles fazem como uma revanche, uma vingança nesse local, planejam um ato espetaculoso, com muito armamento, e causam essas tragédias e infelizmente ganham notoriedade através disso", explicou Ilana Casoy, pós graduada em criminologia.